sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Momento Surreal da Sexta, ou "Fale com Ela"

eu: "Vou ali escovar os dentes e já volto, tá?"
bisa: "Ah, eu não to com fome agora não."

Então tá :P

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Rapidinhas

Parece que eu só tomo vergonha na cara mesmo e escrevo nesse blog que anda jogado às traças quando NÃO tenho tempo sobrando. Ahá! Vai entender...



Hoje chega a bisa, aquela cuja marcha já escapou. E vai começar aquela rotina de diálogos iguais, sempre iguais, todos os dias. Por exemplo, todas as 345658 vezes que entro na casa da minha mãe ela me pergunta: "Você está trabalhando?". Ou então ela me consola 44657697 vezes por dia: "Você vai arrumar um moço bom, minha filha". E quando ela diz, neste verão desértico, às 9 da noite, "Nossa, tá um ventinho, né?", na verdade ela quer que fechemos TODAS as janelas da sala. haha :P divertido. Nada como a rotina reconfortante.



Ficar sem o Babylon me faz reviver o início da minha carreira tradutória, quando usava várias abas do navegador ao mesmo tempo, cada uma com um dicionário online diferente, além da sempre presente janela de busca do Oráculo. Só sei que tudo demora BEM mais. Mas tudo bem, me obriga a também ficar mais rápida.



Pulgas. Uns três exércitos e meio delas. Qualquer dia vão levar meu cachorro embora. É um inferno exterminar esse bicho infeliz que resiste, leia bem, DEZ ANOS em buracos como parede sem reboco e cheia de poeirinha. Foi o veterinário que disse. Ou seja: não basta gastar rios de dinheiros com aqueles remedinhos pro cachorro se a SUA CASA INTEIRA é rústica e sem reboco. Aceito doações para a reforma, obrigada.



Ganhei uma rede leeeeeeenda, vinda diretamente do Ceará. Laranja. Algodão puríssimo. Exatamente por isso, pode ser lavada na máquina e seguir diretamente para a secadora. Semana que vem a parede vai ganhar ganchos e eu e Benji poderemos trabalhar, ver TV, dormir, tomar cerveja, etecétera e quetales, embaladinhos pelo vai e vem da preguiça. Delícia. Ficam aqui nossos (meus e do Benji que tb adora redes como a mamãe) agradecimentos ao Lincoln! :D



Descobri que os vitrôs antigos aqui da minha casa não estavam empenados coisíssima nenhuma. Desde a reforma (e desde que me conheço por gente) eles não abriam nem fechavam direito e inclusive um dos vidros uma vez deu um salto mortal para fora quando tentei fechar o bendito vitrô. Anotaí: WD. Isso mesmo. Óleo antioxidante em TODOS os parafusos, duas vezes ao dia, durante três dias (mais, se o caso for grave). Os bichinhos agora abrem todos, fecham quando eu mando, sem reclamar, uma beleza.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Janeiro

Porque estes são dias de muita instrospecção e autoanálise (reformográfica? oi?), pra que o ano novo chegue limpo e sem rasuras nem corretivo líquido. Porque tem mesmo épocas em que o melhor a se fazer é ficar na sua. Porque a vida se apresenta sem dó, nem piedade, a quem está atento. Porque as pessoas são humanas, e se você prestar atenção entende cada movimento. Porque, por mais que você corra, a onda vem, retumbante, e te pega. Porque se você for sábio e calmo, sai da onda e não toma capote. Porque nem tudo aquilo que te falam é aquilo que querem te dizer, e às vezes, bem às vezes, te falam exatamente aquilo que gostariam de te dizer. Porque uma hora ou outra a vida te contempla como o felizardo que deve escolher entre um caminho ou outro, ou entre uns ou outros. Porque muitas vezes conhecer-se a si próprio é mais difícil que conhecer o outro em todas as suas nuances (e mais dolorido também), e porque muitas vezes conhecer ao outro é conhecer-se a si próprio, em todas as suas nuances. Porque cada ano vem como uma nova volta da espiral e nos renovamos, inclusive naquilo que estava bom e "taken for granted", meio que forçadamente. Porque nos questionamos geral e exatamente naquilo que não demanda questionamento, e aí nos confundimos. Porque onde buscamos nem sempre (na maioria das vezes não) é onde encontramos. Porque nos descobrimos onde menos (nos) esperávamos.

Porque o ano chega, e com ele eu venho junto, nem um passo antes, nem depois.