sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Vida no Sítio

Adoro, sabe, quando eu entro no chuveiro, me ensabôo toda e...

A ÁGUA ACABA.

Aí tem de gritar a mãe e pedir pra ela ligar a bomba d'água. Uma coisa assim... bem rural.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Travessura



No meio da tarde fui filar um café da vó. Para quem não sabe, a casa da vó fica a dez passos da minha. Uma delícia.


Quando entrei (a entrada oficial é pela cozinha, claro, é casa de vó), ela fazia panquecas para o almoço de amanhã. Não resisto. Ela sempre guarda discos "em branco" de paquecas para eu comer com açúcar, mas ainda estava fritando os discos. Imediatamente comecei a movimentação. Peguei um prato, me aproximei do fogão, a pergunta que toda vó faz veio em seguida: "Lavou as mãos?" "Siiiiiim, vó".


Peguei o primeiro disco, coloquei no prato. Fiz menção de pegar o segundo e: "Ei, um só já tá bom" "Ahhhh, vó, só mais um..." "Não".


Vc resistiria? Ho ho ho. Roubei um em grande estilo! Escutei um "Filhadamãe!!!" no meio de uma gargalhada. Ali me senti criança de novo. Roubar coisa do fogão enquanto a vó cozinha é uma sensação que não tem igual e só quem já fez isso sabe como é.


Ganhei mais um terceiro disco, que veio com um "Boba... Eu ia mesmo te levar alguns" e aquele sorrisinho maroto de vó.


Adoro.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O Disbunda*



A pessoa que vos fala recebeu um convite do Mano pra ir até Campinas, na Pacha Ibiza. Gente, o que é aquilo. Além da excelente discotecagem (house, minha favorita dentro das eletrônicas), o ambiente estava demais. Aqui e ali apareciam performances de dançarinas exóticas, inclusive uma stripper dentro de uma bacia elevada com água e sabão (!!!). Divertidíssimo. Pena, muita pena, que deixei meu celular e câmera fotográfica no carro, mas logo aparecem fotos da turma que levou câmera.


Dancei MUITO até as 5h30 da manhã. A grande atração da noite foi a dupla de DJs sul-africanos Goldfish. Simplesmente absurda a apresentação. Música da melhor qualidade, e, vejam só, os caras tocam AO VIVO sax, contrabaixo e flauta transversal, junto com a mixagem. Absurdo.


Dois pontos negativos, porém, mas nem tudo é perfeito: bebidas caríssimas (água R$ 5, uma lata de cerveja R$ 7, Smirnoff Ice R$ 10, uma dose de vodka com refrigerante de limão R$ 18); e o ar condicionado não dá conta da quantidade de pessoas que a casa comporta. Ca-la-a-ro que a pessoa claustrofóbica quase passou mal, mas antes disso o segurança gente fina que cuidava da porta da saída de emergência deixou a moça sair para tomar um ar. Até cadeirinhas de plástico achei lá fora e, mesmo surda, tava uma delícia o arzinho fresco naquele momento solitário.


Notas para a próxima balada dançante:


- Gosta do cabelo comprido e lisinho de chapinha? Gosta, né. Entao, fia, leva um elástico pra prender a juba quando começar a suar. Até porque você NÃO VAI levar a chapinha pra consertar o cabelo que fatalmente vai virar uma bagunça depois de molhado. E vc não vai morrer de calor.
- Por falar em suar, vai dançar, não vai? Então, fiiiia de deuzim todopoderoso, faz o favor de não ir de jeans e bota de montaria. É vestido (não pra exibir as pernas, mas pra calça não grudar) e salto alto, tudo em nome de pernas e pés soltos pra dançar TUUUUUUDO.
- Sempre, SEMPRE, ao chegar num lugar desses, sabendo que você é claustrofóbica, a primeira coisa que vc deve procurar saber onde fica NÃO é o banheiro nem o bar: é a SAÍDA DE EMERGÊNCIA, fia, pra não ficar sem ar até as 4h30 da manhã.
- Bolsinha tiracolo é indispensável. Tivesse eu lembrado disso, teria fotas lindas pra postar agora.


Acho que é só. Agora quero MUUUUITO ir disbundar na Pacha de São Paulo. Muito mesmo. Dessa vez de vestidinho e salto alto :D Alguém aí? Bora?


* Em Luanda, Angola, balada é "disbunda".

sábado, 6 de setembro de 2008

Obrigada :)

Há muito tempo tentava engatar, sem sucesso, uma leitura. Qualquer leitura que nao fosse National Geographic e Superinteressante, das quais não abro mão. Jornais, notícias, notícias na TV: deles abri mão há dois anos e sou mais feliz.

essa moça aqui, tão querida, escreve um post sobre seu novo livro. Acontece que o novo livro está só na cabecinha da criatura ainda. Mas dali há de sair. E penso comigo: puxa, antes de ler o livro novo, preciso ler o outro que ela me mandou há mais de ano. Tóin.

Se tem um prazer maior do que começar a leitura de um bom livro, é começar a leitura de um bom livro e poder conversar e trocar idéias EM TEMPO REAL com a autora. Não bastasse isso, ela me conta que resolveu reler a obra. Ou seja: estamos lendo juntas. Isso não tem preço.

Além da honra de ser uma das leitoras de um manuscrito (digitado, but still) não publicado ainda.

Obrigada, querida. Muito mesmo :)

E com licença, mas preciso voltar a ler.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A namorada do Benji

Eu queria compreender o que o Benji vê na caminha dele. É só uma cama. Redondinha, gorduchinha. Ah! Vai ver é isso...


O fato é que Benji é castrado. Não tem mais saquinho, não produz hormônios. Portanto só posso mesmo acreditar que seja amor.


Benji sofre, olha pra caminha e chora. Olha com aquela cara de amor, sabe? 




Aí me parece que os dois (Benji e a Caminha) engatam num diálogo rápido:


Benji: E aí, cachorra? Vamo nessa?
Caminha: Só se for agora.


E dá nisso: