Porque estes são dias de muita instrospecção e autoanálise (reformográfica? oi?), pra que o ano novo chegue limpo e sem rasuras nem corretivo líquido. Porque tem mesmo épocas em que o melhor a se fazer é ficar na sua. Porque a vida se apresenta sem dó, nem piedade, a quem está atento. Porque as pessoas são humanas, e se você prestar atenção entende cada movimento. Porque, por mais que você corra, a onda vem, retumbante, e te pega. Porque se você for sábio e calmo, sai da onda e não toma capote. Porque nem tudo aquilo que te falam é aquilo que querem te dizer, e às vezes, bem às vezes, te falam exatamente aquilo que gostariam de te dizer. Porque uma hora ou outra a vida te contempla como o felizardo que deve escolher entre um caminho ou outro, ou entre uns ou outros. Porque muitas vezes conhecer-se a si próprio é mais difícil que conhecer o outro em todas as suas nuances (e mais dolorido também), e porque muitas vezes conhecer ao outro é conhecer-se a si próprio, em todas as suas nuances. Porque cada ano vem como uma nova volta da espiral e nos renovamos, inclusive naquilo que estava bom e "taken for granted", meio que forçadamente. Porque nos questionamos geral e exatamente naquilo que não demanda questionamento, e aí nos confundimos. Porque onde buscamos nem sempre (na maioria das vezes não) é onde encontramos. Porque nos descobrimos onde menos (nos) esperávamos.
Porque o ano chega, e com ele eu venho junto, nem um passo antes, nem depois.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Janeiro
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
O Diário
E não é que inventei de publicar um blog só pra mim? Há! Novos tempos, novos diários.
Qual o propósito? Vários, na verdade.
Um deles - e o principal - é que sou uma pessoa que precisa verbalizar os sentimentos e pensamentos para conseguir processá-los. E daí que não é tudo de mim ou da minha vida que posso vomitar aqui ou acolá. Poder, até posso, mas causaria terremotos, tsunamis e quetais, além de baixar minha guarda até o chão sem a menor necessidade.
Outro motivo - e esse vcs vão gostar - é que aquilo ali, me parece, se tornará uma fábrica de idéias para esse espaço aqui. Como ali eu procurarei escrever todos (ou quase todos) os dias, de maneira mais profunda e descompromissada, é grande a chance de aparecerem textos mais legais e profundos aqui também.
É isso. Aguardemos o andar dessa carruagem para ver quais paisagens novas ele traz :)
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Uma Carta Para o Meu Pai
Entra ano e sai ano, e Dia dos Pais é, pelo menos pra mim, um dia no mínimo estranho. É um dia em que devo comemorar e curtir um pai que não tive. Ele está lá, mas não está.
Então minha comemoração é esta carta.
De todos os seus filhos eu fui a que brigou mais. Ah, briguei por tudo, com todos. Sempre briguei pelo que penso e sinto, deixando claro a todos em volta o que vai dentro de mim. E incomodei e incomodo muita gente até hoje, mas não ligo. Sou assim mesmo. Mas só brigo por aquilo que amo, e com quem amo. Não perco meu tempo brigando com quem não cheira nem fede, e deixei de me preocupar com o que os outros pensam de mim há muito tempo.
Quando era menina, no meu jeito atrapalhado e adolescente, briguei por você. Muitas, infinitas vezes. Me arrebentei em briga, afinal que chance tinha uma moleca? E parecia que estava brigando COM você, mas é a falta de jeito de menina. Era POR você. O que eu mais queria era fazer parte da sua vida, conversar e contar como minha vida estava caminhando, pedir um conselho, um carinho.
Os anos foram passando e a força pra brigar foi acabando, acabando. Afinal eu estava moça e tinha de trabalhar, fazer minha vida, crescer. E assim foi. Fiz faculdade, saí tradutora, trabalhei tanto que você nem sabe. Namorei, desnamorei, quase casei. E no meio disso tudo aprendi a ver você como um ser humano, e não um super-herói. Foi difícil, mas eu vi. E aí aprendi também a conviver melhor com a ausência, numa jogada de auto-defesa. Foi traumático no início, fiquei sem falar com você durante dois anos, lembra? Mas foi bom, o desapego fez tudo ficar mais fácil.
Deixei de esperar demais. Mas o engraçado (ou irônico, vai entender) é que nunca deixei de esperar de todo. Até hoje eu espero. Espero um telefonema, um carinho, um convite, uma visita, uma lembrança assim no meio da semana porque deu saudade, um elogio por alguma coisa super legal que eu tenha feito. Deve ser o restinho daquela menina lá atrás que vai ficar em mim pra sempre. Até você já me disse isso uma vez, que agora sou adulta, e esperar isso tudo é coisa de criança. E pode ser mesmo. É o que venho repetindo pra você, em tons diferentes, desde criança. Não mudou.
E eu queria entender. Queria saber onde está o pulo desse gato. Talvez eu te incomode muito, vá saber, e aí você fica longe. Talvez você não saiba como chegar mais perto, e eu não tenha explicado direito até hoje. Talvez você ache que eu espero de você alguma coisa assim enorme, quando na verdade eu só quero ser sua filha também. Talvez você veja em mim a minha mãe e isso doa, mas eu não sou a minha mãe.
Ou talvez você se veja em mim e tenha medo.
Mas eu te amo.
domingo, 2 de agosto de 2009
O meu sorriso
Tem um sorriso seu que tá grudado na minha cabeça. Quando penso em vc, antes penso nesse sorriso. Não é um sorriso de menino, inocente, mas também é um sorriso de menino, inocente. E é a manifestação mais sensual que já vi em um homem. Foi assim no meio de um beijo, eu disse qualquer coisa, vc sorriu, e eu só vi o cantinho do sorriso, de onde eu estava. Não esqueço. Inocente, sensual, sem-vergonha. E meu. Porque esse sorriso é só meu. Eu vi, eu guardei, é meu.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Na Dekkaland nao tem TV aberta
Estou aqui traduzindo um release para a imprensa e o ouvido vez por outra sintoniza no Jornal Nacional. Rapaz, se eu estivesse fazendo uma lista de palavras negativas que meu ouvido já captou nesses 30 minutos, ela teria mais ou menos duas páginas e nem chegamos ao final do programa ainda.
O elenco inclui Tortura, Sequestro, Prisão, Assassinato, Morte, e esses são só os atores principais.
É por isso, precisamente ISSO, que eu não me arrependo nem por um instante de ter abandonado há cerca de 3 anos o detestável e frustrante e deprimente hábito de assistir aos programas de notícias e à TV aberta em geral. Quero ficar bem informada? Leio minha Super, minha Info, minha National, que acrescentam muito mais.
Mas por uma questão de obter argumentos que corroborem minha teoria, dia desses vou assistir ao JN com o laptop em mãos só para fazer essa listinha. Me aguardem.
De volta ao release. Obrigada pela audiência.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Da Existência Doméstica
Vcs sabiam que sou péssima dona de casa?
Tenho, assim, uns repentes. Por exemplo, semana passada consegui zerar a roupa pra lavar. Não me lembro qual tinha sido a última vez antes dessa. Devo confessar que a secadora adquirida no ano passado contribuiu muito, afinal aqui no inverno roupa não seca nem com reza e ebó. Louça eu só lavo na mãe, até porque aqui em casa só sujo copos e xícaras.
Por outro lado, tenho mania com coisas guardadas. Tem de ser tudo organizadinho, mas minha mesa de trabalho é uma zona, vai entender. Meu armário fica com as gavetas bagunçadas às vezes por falta de tempo, mas semana passada também dei um jeito nele. Aliás, descobri um jeito de fazer caber TODAS as minhas calças jeans em uma só gaveta e aí liberei espaço pra arrumar melhor as blusas: escadinha. O princípio é que a dobra do cós é "gordinha", e se vc coloca todas as dobras de cós certinho em cima uma da outra, fica um "gordão" e a gaveta não fecha. Em escadinha, as dobras de cós ficam separadas. Copia da foto aí que funciona.
Na mania de coisas guardadas inclui-se a outra mania: caixinhas e potes de plástico. Não passo impune UMA vez sequer por lojas de R$1,99 sem voltar pra casa com mais um kit de tupperware (oi? lembram da reunião de tupperware?). Não sei porque, afinal eu não cozinho em casa (morram de inveja, a mãe e a vó moram aqui do ladinho hohoho), mas tenho um mooooonte de tupperware. É que eu detesto embalagens. Tipo, abri o pó de café, vai prum vidrão com tampa de rosca. Abri uma bolachinha, vai prum tupperware e a embalagem vai pro lixo, e por aí vai. A gaveta de maquiagens com caixinhas organizadoras de plástico:<
A geladeira é divertidíssima: só tem cerveja e esmalte. HAHAHA A irmã morre de rir cada vez que abre minha geladeira, mas é que, de novo, só como na mãe. E vc leu direitinho: esmaltes. Nem me lembro quem me ensinou essa muitos anos atrás, mas o fato é que funciona. Vc usa até a última gota do esmalte e ele fica sempre fininho, como se estivesse novo. Ó:
Interessante é que eu não ligo a mínima pra meros detalhes da existência doméstica. Tipo não arrumo minha cama. Só quando troco os lençóis. A mãe no começo não se conformava, agora já captou o espírito. Passar roupa? Faz uns 4 anos que não sei o que é isso. Quando me mudei pra Ribeirão Preto, até comprei um ferro de passar nos primeiros dias. Escolhi um com base de T-Fal, afinal a caixa dizia que ele escorregava mais. Nhé. O pior ferro que já vi. Daí não comprei outro e adotei o sistema de dobrar e guardar somente hahaha. Passa no corpo. Uma beleza e nunca escutei alguém me dizer "credo, como vc tá desgrenhada". De fato nesse quesito a secadora também bate um bolão: a roupa sai quentinha e fofinha e vc dobra e fica praticamente passada a ferro. Desde que, ca-la-a-ro, vc não esqueça a roupa na secadora por dias e quando for tirar todas estejam vincadinhas nos lugares mais improváveis hehehehe
É assim. Quando alguma coisa me incomoda, aí me mobilizo pra arrumar. Se não tá me incomodando, deixa ela lá. Não tenho pressa.
Dos Pesos e Das Medidas
De repente bateu aqui na cachola um questionamento muito estranho...
Tá chegando o dia em que eu e mais milhares (milhões?) de pessoas seremos proibidos de acender nossos pitos em bares, em baladinhas, em qualquer lugar de acesso coletivo no Estado de São Paulo que já não estivesse proibido pela lei anterior. Metrô, shopping, cinema, avião, escritório, vá lá. Mas nem com a nossa cervejinha do finde? Nhé.
Daí minha cachola muito coerentemente me perguntou o seguinte:
- Morrem mais pessoas vítimas de câncer causado pelo fumo passivo ou pela AIDS transmitida porque o parceiro foi inconsequente?
E eu fiz PÃ.
Não seria então razoável e absolutamente necessário também criar uma lei que obrigasse a plastificação do(a) ditocujo(a)? Porque a meu ver tá tudo no mesmo saco: da mesma maneira que um não-fumante tem a liberdade de se retirar de um recinto para evitar a fumaça, o(a) companheiro(a) tem a liberdade de se retirar de uma relação por falta de camisinha, com a ligeira diferença de que morrem muito mais pessoas de AIDS.
Porém, nem todo fumante passivo se retira do recinto e nem todo(a) companheiro(a) se retira da relação por pura opção, pelo livre arbítrio, pela liberdade de escolha, afinal, como dizem vários não-fumantes para nós fumantes, cada um escolhe seu jeito de morrer, correto?
Mas, oras, há que se proteger os indefesos. Logo, em defesa ferrenha do não-fumante, A Otoridade cria uma lei que pega do outro lado: massacra o fumante. Criemos então uma lei semelhante para acabar com a AIDS, pô! Uma lei que coloque na cadeia o Marido/Namorado Que Pulou Cerca E Matou A Mulher de AIDS ou vice-versa, o babaca que tirou a camisinha na hora H e disse que "saiu sem querer" e zilhares de outros exemplos que não precisam de ilustração. Uma lei que obrigue a plastificação para o bem geral da nação (olha a rima infame!).
Plastifiquemos e protejamos os indefesos!
-Nota: A cachola lembrou de outra comparação bem boa. Alguém já fez um estudo para averiguar quantas pessoas morrem vítimas de poluição? Daquela mesma de Sampa, ar preto, de fumaça de caminhão e ônibus? Se pá, capaz de morrer muito mais gente assim do que vítima do fumo passivo, né não?
-Nota 2: Me veio aqui uma idéia... Bem que podiam criar bares/baladas em Sampa que proibissem a entrada de não-fumantes! Há! Discriminemos também, já que me parece que está na moda.
-Nota 3: Fico aqui pensando qual será a próxima podada da Otoridade no nosso direito à liberdade. Será que vai ser uma proibição geral da liberdade de ir e vir, tipo nunca mais podemos sair de casa? Ou quem sabe... deixa ver... proibição de usar biquini e sunga na praia, tipo só pode de roupa? Talvez uma proibição do direito de meter a boca no trombone nos blogs? Xi.
-Nota 4: Se tudo o que incomoda a mim e a milhões de pessoas virasse lei, pra começar bem do comecinho nosso Presidente OtárioOtoritário seria proibido de ser candidato a qualquer coisa, muito mais à segunda re-eleição e seria obrigado a se transformar numa lula acéfala e morar num oceano bem distante daqui. E todos os palhaços espertalhões que roubam meu dinheiro pra dar festinhas regadas a Chandon e pra engordar contas nas Cayman seriam obrigados a virar porquinhos em um chiqueiro, que é o lugar que merecem: lama. E esse é só o comecinho.
E agora vou dormir. Boa noite.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Neverland
A batida, a dança, o espetáculo, a voz, o ritmo de Michael Jackson vão fazer falta.
Aqui a minha favorita, ao vivo, imagino que vários, vários anos atrás. Ele ainda se parecia com o menino do Jackson Five.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
20 coisas que (quase) ninguém sabe sobre mim
1. Adoro ficar sozinha, mas tenho pavor da solidão.
2. Quando criança (e até meus 12, 13 anos), fazia xixi na calça onde e com quem estivesse, se começasse a rir.
3. Minha pressão cai se eu ficar muito tempo em pé e parada, tipo em filas.
4. Desde os 15 anos meu maior sonho é ser mãe.
5. Minha maior paixão até hoje foi online, e nunca nos encontramos ao vivo.
6. Eu choro escondido às vezes, e em público, raramente.
7. Eu não sei mentir, e quando minto, na maioria das vezes fica estampado em neon na minha testa: MENTI! e minhas bochechas ficam vermelhas.
8. Adoro ganhar presente, mas nunca sei o que dar de presente pros outros.
9. Fiz teatro por mais de 10 anos, até meus 18, 19 anos, e ainda hoje sinto saudades.
10. Passo longe de pessoas pessimistas e deprimidas-crônicas. Auto-defesa.
11. No colegial, quis ser geneticista e médica; e ainda hoje acho que seria uma excelente médica.
12. Sempre falei muito alto (dizem), o que eu devo ao teatro e que leva ao item 13 da lista.
13. Aos 12 anos, fui nomeada leitora nas missas da igreja da pequena cidade onde morávamos no Paraná, porque eu era a única que todos na igreja (que era grande) conseguiam escutar com clareza.
14. Também aos 12, 13 anos, acompanhava meu pai (único médico daquela mesma cidadezinha) em todas as cirurgias, com direito a ajudar as enfermeiras aqui e ali; além de ajudar na enfermaria, aplicando injeções, fazendo curativos, passando bandeja de remédios nos leitos.
15. Não gosto dos dedos das minhas mãos, mas adoro meus pés.
16. Tenho problemas para acordar cedo e levantar da cama.
17. Eu falo o que penso, e de maneira bem direta, e espero o mesmo dos outros. Por isso sou péssima para entender entrelinhas.
18. Tenho sérios problemas com nomes e datas, mas não esqueço um rosto ou um lugar.
19. Eu sempre acredito nas pessoas, a princípio.
20. Em geral, não tenho a menor paciência com pessoas. Genética.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Enquanto o Sr. Lobo não vem...
E enquanto o Sr. Lobo não vem...
Me preparo para ser caloura de novo. Vai ser interessante desta vez fazer faculdade sem dever nada pra ninguém. Fazer faculdade porque escolhi fazer, não porque "tem de fazer". Me formei em tradução em 2002, mas não por minha conta. Me formei em 2002 em tradução porque tinha de ter uma profissão, era o que esperavam de mim, era o que eu esperava de mim.
Agora faço faculdade de fotografia por paixão, por prazer, por vontade, pra ter mais uma opção de profissão, pra trazer de volta a arte na minha vida (fiz teatro amador 10 anos na minha vida, durante a maior parte da minha vida estive em contato com mentes das artes e por conta do fluxo normal da vida, deixei isso de lado. Sentia falta disso, sabe). Por sentir que tem potencial aqui.
***
E enquanto o Sr. Lobo não vem...
Arrumo coisas legais pra fazer. Enquanto estive em Atibaia (pra quem nao sabe, a Vó do lado do Pai mora lá) pro Festival Internacional do Audiovisual, descobri uma lodjiiiiinha. Na lodjiiiiiinha eles vendem caixas, bandejas, mesinhas de MDF pra vc fazer decoupage (googla que vc acha). Comprei duas. Uma vai virar caixa de bordado - sim, sou moça prendada que faz ponto-cruz - e a outra, caixa para fotos. E hoje, num bate-perna pelo super centro de Itap City, achei uma para guardar maquiagem. E aí a sala vira isso:
Notem a Bohemia, no copo de um jogo super bacana que achei (a Mana viu primeiro) numa loja no Shopping Morumbi. Cada copo desse joguinho (são seis) tem uma etiqueta de uma cerveja alemã diferente. Pra acompanhar, na mesma lodjiiiiiinha de Atibaia, achei um jogo de porta copos que virou o que vc vê na foto aqui embaixo com mais detalhes, depois que eu dei um trato :D
Agora as caixas. A verde será a de fotos, a branca, a de bordado. A que ainda está preta será a de maquiagem, que num futuro próximo ganhará uma coloração rosa queimado:
Todas elas ganharão pátina (por isso o fundo preto), adesivos, verniz.
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E enquanto o Sr. Lobo não vem...
Fiquei obcecada por maquiagem. Não, garoutas, ainda não posso ser M.A.C. Mas posso ser Vult. Tá, tá, tá, não é lá coisa muito profissa, mas quebra um galhão no momento hehe. De onde saiu? De um post da Mme. Mean, que linkava pro 2Beauty, e aí danou-se. Viciei no blog da Marina, passo hooooooooras lendo, saio comprando base, pó, corretivo, sombras, pincéis, CURVEX (!!!), et cetera et cetera. Amanhã, ou domingo, talvez poste o look do Saturday Night, depois de todas as dicas, truques, lições. Aguardem.
***
Já disse q aprendi a gostar de House? Não o M.D.. Mas o estilo de música. Quem ensinou foi o mano Cassio. Danço a noite toda, ou até o sapato deixar. Ou eu tiro o sapato e danço até cansar hehehe No momento rola no iTunes um Hed Kandi: "A Taste of Kandi Summer 2007", faixa 13-The Creeps e logo em seguida a faixa 6-Funky Love (minha favorita do album).
***
Não lembro se já comentei aqui, mas uma das coisas mais legais de fazer 30 anos é se descobrir. Se descobrir linda, mulherão. De parar o trânsito. Nunca parei o trânsito aos 20, mas paro aos 30, vai entender... Moços olham, moços reduzem a velocidade de seus carros para olhar. É uma cousa.
E é por isso que a lista de projetos de ano novo (antes tarde do que nunca) inclui: malhação - talvez não a tradicional, mas alguma coisa semelhante -; comer frutas; talvez parar de fumar - eu disse TALVEZ; qualquer artifício que me faça entrar na onda mulherão, obrigada (sugestões?).
***
Pidêiti 1: Posso ser Vult e o sou com muito orgulho e dinheiro no bolso depois de ler isso aqui (recomendação da sempre Mme., a Mean): abra a sua mente com 10 mil cores. Choque-se também. E poupe seu dindim!
Pidêiti 2: Tentei, mas o curvex não quis curvar meus cílios. Muito provavelmente porque eu não sei usar, por exemplo.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Saco.
Às vezes eu queria ser o tipo que acorda, sem despertador, às 6 da manhã. Mas só às vezes, e a vontade geralmente passa rápido.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
O filme revelado
Porque às vezes a gente vê assim, ali no cantinho, uma possibilidade que não tinha percebido na hora. Mas o filme não mente. Dizia Bresson que a melhor foto é aquela que o fotógrafo não viu. Há.
Eu vi. Depois, mas vi. O que eu faço com isso agora são outros quinhentos, but I'm working on it ;)
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Travessura
No meio da tarde fui filar um café da vó. Para quem não sabe, a casa da vó fica a dez passos da minha. Uma delícia.
Quando entrei (a entrada oficial é pela cozinha, claro, é casa de vó), ela fazia panquecas para o almoço de amanhã. Não resisto. Ela sempre guarda discos "em branco" de paquecas para eu comer com açúcar, mas ainda estava fritando os discos. Imediatamente comecei a movimentação. Peguei um prato, me aproximei do fogão, a pergunta que toda vó faz veio em seguida: "Lavou as mãos?" "Siiiiiim, vó".
Peguei o primeiro disco, coloquei no prato. Fiz menção de pegar o segundo e: "Ei, um só já tá bom" "Ahhhh, vó, só mais um..." "Não".
Vc resistiria? Ho ho ho. Roubei um em grande estilo! Escutei um "Filhadamãe!!!" no meio de uma gargalhada. Ali me senti criança de novo. Roubar coisa do fogão enquanto a vó cozinha é uma sensação que não tem igual e só quem já fez isso sabe como é.
Ganhei mais um terceiro disco, que veio com um "Boba... Eu ia mesmo te levar alguns" e aquele sorrisinho maroto de vó.
Adoro.
sábado, 6 de setembro de 2008
Obrigada :)
Há muito tempo tentava engatar, sem sucesso, uma leitura. Qualquer leitura que nao fosse National Geographic e Superinteressante, das quais não abro mão. Jornais, notícias, notícias na TV: deles abri mão há dois anos e sou mais feliz.
Aí essa moça aqui, tão querida, escreve um post sobre seu novo livro. Acontece que o novo livro está só na cabecinha da criatura ainda. Mas dali há de sair. E penso comigo: puxa, antes de ler o livro novo, preciso ler o outro que ela me mandou há mais de ano. Tóin.
Se tem um prazer maior do que começar a leitura de um bom livro, é começar a leitura de um bom livro e poder conversar e trocar idéias EM TEMPO REAL com a autora. Não bastasse isso, ela me conta que resolveu reler a obra. Ou seja: estamos lendo juntas. Isso não tem preço.
Além da honra de ser uma das leitoras de um manuscrito (digitado, but still) não publicado ainda.
Obrigada, querida. Muito mesmo :)
E com licença, mas preciso voltar a ler.
sábado, 30 de agosto de 2008
Sabadão cinza, molhado E frio.
As metas do dia incluem:
- Traduzir
- Dar fim no monstro do Lago Ness (leia-se pia cheia de louça desde nem lembro quando)
- Guardar a roupa que foi lavada, prestenção, no-começo-da-semana
- Almoçar (são 14h26 e eu ainda nao almocei)
- Obter sucesso em um call via Yahoo! Voice lá pra Luanda, mais para o final da tarde
- Tirar o lixo (eu sei, ESSE item não tem desculpa)
- Sair de casa para ver meus mui queridíssimos tocarem hoje à noite
Vocês me conhecem. Um doce para quem adivinhar QUAL dos itens vou escolher primeiro.
Muito bem! Todos acertaram: TV com cobertor quentinho!
Vocês são demais! :D
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
E (des)andou
A pessoa percebe que a coisa começa a desandar (ou a andar, demorô, grazadeus), quando se pega cantarolando Palpite, da Vanessa Rangel. Vejam bem, prestenção, só vou repetir mais uma vez: PALPITE, da VANESSA RANGEL.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Os americanos, o chileno e a brasileira
Tem alguma coisa na noite.
E tem noites que têm mais de uma coisa. Hoje tem Hootie & The Blowfish, tem um Santa Helena Carmenère, tem um cappelletti quatro queijos ao sugo do Tio, tem uma noite fresca. Não sei explicar se é a combinação da música com o vinho e com a pasta e com o frescor da noite. Mas tem alguma coisa aí que me faz sentir mais.
E nem consigo explicar o que sinto a mais. É só um sentir. A pele fica mais à flor. O coração mais quente. A mente mais a mil.
Deve ser o tom da música. Ou o doce do molho. Ou o som da noite.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Perdendo o rumo
Existe o nível em que a pessoa fica tão sonsa, mas tão sonsa, que a mente dá tilt e tela azul, e as palavras, todinhas elas, somem ou não são capazes de se juntar em alguma frase inteligível ou inteligente.
Mais ou menos como formiguinhas que perderam o rastro. Delícia.